quinta-feira, 5 de junho de 2014

Luanda Em Passamento Físico Cultural, Hereditariedade Perdida




Luanda  de Ontem...




Património  ou patrimônio  cultural é o conjunto de todos
os 
bens, materiais ou imateriais, que, pelo seu valor próprio, devem ser considerados
de interesse relevante para a permanência e a 
identidade da cultura de um povo.
Património
é tudo aquilo que nos pertence. É a nossa herança do passado e o que
construímos hoje. É obrigação de todos nós, perservar, transmitir e deixar todo
esse legado, às gerações vindouras.
Dos patrimónios existentes venho histórificar
o cultural por um motivo muito pessoal e a preocupação de que ela no meu meio
parece estar a extinguir-se.

Do património cultural fazem
parte bens imóveis tais como:

Castelos, igrejas, casas, praças, conjuntos urbanos e ainda locais dotados de expressivo valor para a história,
arqueologia, a paleontologia e a ciência em geral
.














 





"Baixa de Luanda a sua demarcação e herança cultural
de luanda reflecte inevitavelmente as suas memórias. Como o acontecimento do
Palácio D. Ana Joaquina o histórico Mercado Municipal do Kinaxixi teve o mais trágico
assassinato e por este caminho destina-se Elinga Teatro"





Luanda é incontestável e
notável local que maior identificação histórica de colônia portuguesa em
África, por outro lado a sua arquitectura e exuberância declarada nas poesias e
contos dos cotas, namoraram meus ouvidos durante toda minha infância e
adolescência motivo pelo qual ainda me sinto Apaixonado. Desde os meus
dessásseis anos que procuro retractos e filmes que pudessem ilustrar a
simplicidades e beleza organizada desta Cidade. Por acaso antes no meu
computador ter morrido captei algumas das suas belezas e realmente era…


Nos meados da primeira década
de 2000, Angola conquista a Paz Armada, consequentemente ressurgi a ambição de
progresso o que é normal, e vem com ele também a mortalidade de alguns marcos e
fortemente injustificáveis desaparecimento de uma boa parte da identidade
Arquitectónica e Cultural desta província e não só, também do País.



Kinaxixi e suas Mudanças







"hoje constrói-se uma gigantesca Arranha céus mas se perdeu tudo que realmente é historia necessária".



Progresso e Globalização
estiveram sempre nas respostas dadas aos leitores e os que questionaram tal
façanha dos administradores, mas nos esquecemos que progresso e globalização
ensinaram-nos a perservar e resguardar a história e memorias marcantes daria um
livro citar os marcos e representações simbólicas dos monumentos e edifícios
que já se foram e dizerem o que ocupa nesse momento esses espaços. De certos
que os arranha ceus e muitas outras estruturas vislumbram e dão outra imagem a
capital mas se uma intenção é progredir e desenvolver porque não expandir ao
invés de comprimir-se. Luanda é pequena geograficamente em relação outras
províncias, mas nasce na necessidade de descentralizar e perservar a cultura e
a identidade histórica que em nenhum momento se calhar passa na mente de tais
administradores que muitos como eu apela á não destruição do que é Luanda de
Ontem.



Liceu Salvador Correia Abandonado Uma Parte nos finais de 90 e incio de 2000 albergou o Puniv Central de Luanda e até o Ano Passado o Isced (Instituto Superior de Educação) em seu quintal.


















Liceu Feminino D. Guiomar de Lencastre, Actualmente funciona a escola Secundária Nzinga Mbandi e no quintal o Ensino Médio 22 de Novembro (Puniv)



























Escola Industrial De Luanda Actualmente ainda chama-se pelo mesmo nome   o acréscimo de um Pseudônimo IMIL (Instituto Médio Industrial de Luanda)  Makarenko









No silêncio se Calam vozes ofegantes que jazem o socorro de uma vida que nossos filhos não viverão nem obterão,com ele vai-se a esperança e nasce um futuro mórbido e escuro. 




































Assim estava o anuncio que confirmara algo que já tinha conhecimento desde Dezembro passado.


ELINGA-TEATRO: NÃO É MENTIRA DE 1 DE ABRIL!


1. Em Janeiro de 2014, a direcção da imobiliária responsável pelo projecto do edifício que vai substituir o Elinga-Teatro anunciou via telefone à direcção do grupo que este teria de abandonar as instalações onde funciona há 26 anos até 31 de Março. 
2. A direcção da imobiliária comprometeu-se, no entanto, em CONFIRMAR com a devida antecedência a data exacta em que a demolição das instalações iria DE FACTO começar, para se poder proceder, atempadamente e de forma organizada, à recuperação e transferência de todo o material lá existente. Mais ainda, essa imobiliária assumiu que isso iria ser feito com os seus próprios meios, para o lugar a designar pelo grupo.
3. Até hoje, em nenhum momento a direcção da imobiliária se preocupou em formalizar por escrito as promessas verbais que tem vindo a fazer desde há cinco anos como forma de compensar o grupo pela destruição do seu espaço, concretamente tudo o que se propõe fazer em benefício do Elinga-Teatro no novo edifício e o pagamento do aluguer de um espaço alternativo enquanto ele não ficar pronto.
4. Sem que em nenhum momento neste último trimestre a direcção da imobiliária tenha voltado a contactar a direcção do grupo, esta tarde, um engenheiro de nacionalidade brasileira telefonou para a secretaria do grupo anunciando de forma arrogante que a partir de amanhã se inicia a demolição do edifício, pois o prazo para desaparecermos dali para fora já tinha terminado ontem (sic)...
5. Toda e qualquer tentativa de contactar hoje a direcção da imobiliária foi em vão. Neste espaço, em primeira mão, e posteriormente junto das entidades competentes, desde já responsabilizamos a imobiliária por todos os danos que possam ser causados aos bens existentes no interior das instalações do Elinga-Teatro e que pertencem não apenas ao grupo, mas também ao artista plástico António Ole, ao estilista M. Wasaki, ao grupo de dança tradicional Kussanguluka e a outros criadores que desenvolvem o seu trabalho nesse espaço.

José Mena Abrantes - director do Elinga.








como finais felize s só em novela de que adianta a esperança? não fomos ensinados a sonhar fomos domesticados a aceitar o Absurdo de que diz Administrar pra melhor gerir.




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